
✅ Quem nunca escutou a famosa frase “E viveram felizes para sempre...” Ou ainda, sobre panelas que precisam encontrar sua tampa e sobre laranjas (e porque não o limão, o abacate ou o melão?) que buscam a outra metade para, finalmente, se completarem.
⛓️Complexo assim. Como se a nossa suposta felicidade alcançasse o ápice a partir do momento em que passamos a ser dois em um. Ter alguém que nos escolhe para construir a vida foi, por muitos anos, sinal de status. E, de forma geral, ainda há muitas pessoas assombradas com a ideia de que é inconcebível viver sem ter um alguém para chamar de seu/sua (sentido de posse), nos levando a crer que só seremos valorosos quando alguém nos escolher. Será? Será que de fato precisamos ter alguém para que a “felicidade” passe a habitar nosso ser? E se minha escolha for nula? Estarei eu, fadado a infelicidade?
💕 É gostoso ter com quem partilhar a vida? É. Sem dúvida. Especialmente quando conseguimos estabelecer trocas que envolvam parceria e respeito e que permitam às partes ser inteiras, autênticas e até imperfeitas.
❔Quantas pessoas você conhece que estão num relacionamento e vivem insatisfeitas? Ou até mesmo em um relacionamento tóxico? Quantos abusos são gerados por escolhas baseadas em impulsos de carência?
🎙️ Fábio Jr. que me desculpe, mas laranjas nascem inteiras. Alguém já viu laranja partida nascendo no pé?
🚫 Não somos metades. Somos inteiros. Nascemos sós e, no meio do caminho, podemos ou não escolher ir em busca de um outro alguém que pode vir a complementar nossa existência com suas experiências de vida, mas longe de ter a obrigatoriedade de suprir nossas expectativas.