
FALAR É A MELHOR SOLUÇÃO. SE PERMITIR OUVIR E SER FERRAMENTA DE ESCUTA TAMBÉM É A MELHOR SOLUÇÃO.
Você já parou para pensar quantas pessoas morrem diariamente por meio de tragédias causadas pelo próprio ser humano? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, os dados decorrentes de suicídio superam os óbitos provocados, por exemplo, por violência, acidentes de trânsito, HIV, câncer de mama, guerras e homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
Precisamos nos mobilizar urgentemente, precisamos começar a agir, desenvolver a empatia, a escuta, o olhar ampliado frente os sentimentos, as dores e frente aos emaranhados que sutilmente são alheios ao nosso pertencimento e, se não os são, precisamos não se equivocar e, por consequência deixar pairando no vazio o que não nos toca.
A prevenção somente será efetiva quando começarmos a promover espaços de fala e escuta. É falando e escutando que posteriormente poderemos contribuir para que haja a decadência das estatísticas por óbitos desencadeados pelo suicídio. Segundo os dados da OMS, a cada 3 segundos há uma nova tentativa de suicídio, a cada 40 segundos um suicídio é consumado, 35 suicídios em média acontecem em nosso país semanalmente, 245 semanais, 1.050 mensais e aproximadamente 12.600 pessoas deixam de viver pelo ato consumado anualmente em nosso país. Dados alarmantes, não?
Caso sua resposta seja negativa, o que ainda falta para que de fato você se sinta sensibilizado e atuante nesta causa?